segunda-feira, 6 de julho de 2015
GUARDEI SILÊNCIO
Tenho o silêncio na minha alma
E, junto, vastos campos de solidão
Onde a alma perambula com calma
Em busca de um acolhedor abrigo,
Onde encontre um sorriso amigo
E que me acolha com satisfação.
Neste silêncio torno-me forçado
A não contar o que tinha pra dizer.
Fica na garganta um nó engasgado:
Palavras que qu'ria pronunciar,
Aflito por não ser capaz de falar
E a alma gesticula pró dizer.
Silêncio na minh' alma é poema
Com palavras que não sei pronunciar
E os meus antigos sonhos são o tema.
Eu só descobri estes sonhos agora,
Mas foram fechados na alma outrora:
Sono dos inocentes pra m' embalar!
Tenho o silêncio na minha alma
E, junto, vastos campos de solidão.
Neles, minh' alma perambula com calma:
Há sempr' alguém a acolher-me com paixão!
Modesto
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