quinta-feira, 16 de julho de 2015

TEMPOS ADVERSOS


















A doce esperança acabou-me,
Fechei os meus sonhos para chamá-la,
Veio a tristeza, transfigurou-me,
Como o luar que entra na sala.

Foi o último passo do destino
Que me fez parar de forma funesta.
A noite oscilou como um sino,
A alegria perdeu-se p'la fresta.

Sobre os meus olhos fico pensando:
Os meus caminhos eram transparentes,
Nos campos, via as flores brotando...
Agora, há recordações ardentes!

O tempo parece eternidade
E as nuvens envolvem meu desejo,
O vento arrast' a felicidade...
Estrela da manhã, já não te vejo!

Tenho fases escondidas na lua,
Perco alguns dias da vida minha
E tenho fases perdido na rua...
Como criança, chamo p'la Mãezinha!

Modesto

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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...