terça-feira, 7 de julho de 2015
CANÇÃO DOS SETENTA
Poema, suspend' a taça
Pelos anos que vivi,
Espelho, diz-me por graça
Em que fel reflecti.
Setenta anos passaram
E neles sempre sorri.
Quem pode medir um homem
E quem o pode julgar?
Ele entra sonhos adentro
Qu' o mundo vai decifrar.
Caminhei ontem ao vento,
Hoje corro sem parar!
Hoje sou, ontem... correcto
E amanhã quem serei?
Um avô com os seus netos...
Por qual purgarei?
Dos meus netos, qual o neto
Em que me repetirei?
O homem cresce espalhando
Reinos em que foi feliz.
Pelos campos fui andando,
Neles muitas coisas fiz...
O homem cresce pensando
Que será sempre feliz...
Corro prá eternidade
Com lutas e muita dor.
Compus versos da verdade,
'Screvi poemas d'amor...
Creio na gratuitidade
Do Divino Salvador.
Modesto
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