quarta-feira, 2 de julho de 2014
TARDE DE VERÃO
Vou comparar-te a um dia de verão?
Há mais ternura em ti, ainda assim!
Tens um ramo de flores seguras na mão,
A tarde colorida vai chegar ao fim...
Vejo brilhar, ardente, teu olhar no céu,
Esse que se desfaz em compleição dourada,
Perde beleza a beleza... Que perdeu?
É o acaso da natureza... o nada!
Mas juro-te que o teu humano verão
Será eterno: Em beleza crescerá,
Indiferente ao tempo e à canção!
O mundo que te vê, sempre s' alegrará,
A lira, na minha mão, sempre tocará:
Indiferente à tarde, 'stá o coração!
Modesto
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