quarta-feira, 23 de julho de 2014

ANOITECE NO BOSQUE
















Fui sozinho pelos bosques,
Só levei meus pensamentos,
Pus as saudades de rosques,
Mandei parar minhas hostes
E dei tréguas ao tormentos.

Num claro, olhei prá lua
Qu'as suas sombras rasgava,
Vem trémula, mas flutua,
Molho de silvas pactua...
E já seus raios soltava!

No meio da ramalhada,
Uma gazela nascida!
Estava tão assustada,
Não com a minha chegada:
Co' as imagens desta vida!

Voltou-m' ao peito tristeza,
Sua dor fez-me pensar:
Porque é qu' a Natureza,
Feita de tanta beleza,
Faz nascer para penar?

Modesto

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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...