segunda-feira, 28 de julho de 2014

O DOURO EM SANDE

















Apressado num nascimento ardente,
Vais p'los penedos galopante.... Agora,
Ó Douro, vejo-te vagarosamente,
Com desmaios... provocando a demora!...

Outros vêm misturar sua corrente:
Todos desejam sair leito a fora!
Uma angústia que já vem da nascente:
Ides tristes, porque a foz vos devora!

Tens pressa, Douro, em tempo de lembrança
Da nascente... foges: Força que t' invade!
Mas, aqui, tod' o teu esforço descansa!

Esta é a Terra da suavidade:
Sande, do Marco, dá-te segurança!
Sabes que, deixando-a, sentes saudade?

Modesto

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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...