quinta-feira, 31 de julho de 2014

EXAUSTO























O dia deixou-me exausto e, num lampejo,
Vem, amavelmente, a noite estrelada
E vem acolher o meu ardente desejo
De dormir como a criança fatigada!

Ainda não acabei os meus afazeres!
Se calhar, vou deixar tudo ao abandono...
Todos os meus sentidos têm os seus dizeres:
O que preciso é afundar-me no sono!

E a alma, sem ter quem tome conta dela,
Vai em vôos libérrimos a flutuar:
É a maneira das mil formas de gostar!

E vai voar até encontrar uma 'strela:
Tudo nela é bom para se renovar
Com um poema qu' o Outono vai rasgar!

Modesto

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