sexta-feira, 18 de julho de 2014
A SERRA E O DOURO
Na serra, vento dançava
Ao som das belas cigarras,
No Douro, brisa dançava
Entre cordas e amarras.
No Douro o barco ia
As ondas claras fendendo,
Na serr' a bruma sumia
Com sol qu'ia aquecendo.
Na serra tudo vergava
Ao vento em tempestade,
No Douro se baloiçava...
Havia suavidade.
No Douro se esfregava
Espuma no galeão,
Na serra, ramo vergava
Ao pousar n'ele o falcão.
Na serra desabrochava
Um verde luxuriante,
No Douro onda alastrava
Deleitosa, exub'rante.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
SONETO NOSTÁLGICO, DOCE E MELANCÓLICO
No silêncio doce da lembrança, Ecoa um tempo que não volta mais, Sussurros suaves, pura esperança, Em versos tristes, sonhos tão banais. Põe...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Ó Luz que eu adoro, ó Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da Beleza E de todas as vozes por quem chamo. Most...

Sem comentários:
Enviar um comentário