quarta-feira, 14 de maio de 2014
AO CREPÚSCULO, NO DOURO
É mais uma tarde a cair sobre o Douro.
As árvores e as águas estão calmas.
Já não ouço os pássaros nem um besouro,
Já não encontro, por aqui, quaisquer vivalmas.
Para onde foi tudo, na tarde sombria?
Pararam as águas, os barcos sumiram!
Fico a perguntar: " Porque finda o dia?"
Quando sei, há muito, que todos o previram!
As andorinhas já foram para seu ninho.
Os pássaros estão a dormir: É noite!
As rãs coaxam pelo ar devagarinho...
Nem o vento sopra pelas gentes que passam.
É tudo silêncio... Solidão da noite...
Há apenas e só, sonhos que me enlaçam!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
OUTUBRO
Devagar que 'inda agora era Setembro De areias tocadas de sol e vento!... Desse odor a mar, ainda me lembro, Vem Outubro tão calmo e ter...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Nada há que me domine e que me vença Quando minh'alma mudamente acorda... Ela rebenta em flor, ela transborda Nos alvoroços da emoção im...
-
Lá vem a bomba de fogo, Vai a terra destruir! -Vai avisar todo o Povo E defesas construir. Telefona já à NASA, Pergunta se é verdade, Se aqu...
Sem comentários:
Enviar um comentário