quinta-feira, 3 de outubro de 2013
A VELHA SERRA
A primeira vez que lhe vi a grandeza
Foi no tempo da já longe meninice.
Admirei-me qu' houvesse quem não sentisse
A alma sorrindo à serra ilesa!
Depois, na mocidade, olhando, disse:
Esta serra é a graça da beleza!
De dia luzente, à noite acesa,
Com sol e lua e bruma da velhice!
Distanciado d'escarpas e armanços,
Vejo ficar-lhe aos pés calmo abrigo
Das fúrias hostis e fundos barrancos.
Ao contemplá-la assim tristonha, digo:
És quas' igual aos meus cabelos brancos,
Ó velha serra, envelheces comigo!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
AO RITMO MONÓTOMO DA MÓ
Pôs-se o sol. Já a Ísis, vestida De luz plena, estes montes prateia. E a ribeira que de água vai cheia, A embalar-me, abstrai-me da vida. P...
-
Contigo, meu Senhor, a minha vida Tem um pouco de luz celestial, Contigo, os meus espinhos da partida São rosas perfumadas no final. Contig...
-
A Ti venho, Senhor, esperançado Em receber a Tua doce calma: Tenho o meu roseiral todo mudado Neste espinheiro que me fere a alma. Aceita, ...
-
Partida em noite de Janeiro frio Gelou-me o coração, gelou-me todo. "Novos Lírios de Maio" - último apodo Da nossa lira, mortos n...
Sem comentários:
Enviar um comentário