terça-feira, 3 de setembro de 2013

SOB A LUZ DA ALMA




























Voltei a ser pastor de rebanhos,
Sou sentinela nas minhas colinas,
Percorro a pé as minha montanhas
E tenho por ameias as neblinas.

O meu mirante e as fortalezas
São os entardecer e manhazinhas.
Vigio as paisagens, as belezas!
O vento vem chorar tristezas minhas.

E é sob um ténue véu de calma
Que oculto dentro da minha alma
A luz que me despertou, me fez ver:

A louca abençoada insanidade,
De ser poeta prá eternidade,
Ternura do eterno poder ser!

Modesto


Sem comentários:

Enviar um comentário

AO RITMO MONÓTOMO DA MÓ

 Pôs-se o sol. Já a Ísis, vestida De luz plena, estes montes prateia. E a ribeira que de água vai cheia, A embalar-me, abstrai-me da vida. P...