domingo, 22 de setembro de 2013
A CHAMAR O OUTONO
O Verão dissolve-se aos intervalos,
As nuvens projetam-se contra o vento...
Lá vão elas pró sol, por vezes sangrento,
Formando vários sóis a sufocá-los.
Caem folhas pálidas no ar cinzento,
Junto da bonita luz incendiária...
Dão-me aparência imaginária
De cor, de som, de céu em movimento.
Então, o céu m'envolve, eis que m'arrasta
O seu raro esplendor, o trepidante
Fremir de intenso anil. No alto um abono:
Uma forma incorpórea, a visão casta
Do que fascina em queda agonizante...
As folhas do amor chamam o Outono.
Modesto
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