domingo, 29 de setembro de 2013
OUTONO GENTIL
Ó Outono gentil dos meus amores,
Minha arca de ilusões etéreas,
Chove na terra sementes de flores,
Chova do céu cintilações sidéreas!
Acinzenta, Outono, meus fulgores,
Na auréola dos dias risonhos!
Tu ou sorves o fel das minhas dores
Ou retiras o néctar dos meus sonhos!
Chegaste cedo, ó triste Outono,
Com dias a tornarem-se tristonhos...
Queres fazer dormir eterno sono,
Num campo triste sem rosas nem flores,
Arca fria de cerúleo sonho,
Ó Outono gentil dos meus amores!
Modesto
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