quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
POETAS RISONHOS
Anacreonte, pai da sã alegria,
Ovídio, padre da ciência amorosa,
Quevedo, bebia bom licor de rosa,
Banville, insigne orfeu d'harmonia...
E convosco toda a grei de cada dia,
A quem fala o coração de rosa,
'Scritores que fabricam a humana prosa
Dos seus Himetos mágicos da poesia.
Prefiro o vosso riso sonoro, ó Musa
Risonha, Vossos versos cantados em hino,
Aos versos de sombra em canção confusa,
Que opõe Bárbaros ao 'splendor latino,
E ante a máscara da fatal Medusa,
Medrosa, me cante em canto cristalino.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
AO RITMO MONÓTOMO DA MÓ
Pôs-se o sol. Já a Ísis, vestida De luz plena, estes montes prateia. E a ribeira que de água vai cheia, A embalar-me, abstrai-me da vida. P...
-
Contigo, meu Senhor, a minha vida Tem um pouco de luz celestial, Contigo, os meus espinhos da partida São rosas perfumadas no final. Contig...
-
A Ti venho, Senhor, esperançado Em receber a Tua doce calma: Tenho o meu roseiral todo mudado Neste espinheiro que me fere a alma. Aceita, ...
-
Partida em noite de Janeiro frio Gelou-me o coração, gelou-me todo. "Novos Lírios de Maio" - último apodo Da nossa lira, mortos n...
Sem comentários:
Enviar um comentário