sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

NÃO COM VÃ LISONJA















Não com vã lisonja e brando acento
Me queres enganar, hospede do prado...
Eu não sou aquele que fui: Rigor de lado...
Condenas-me por meu esquecimento?

Nunca cedi ao teu contentamento!
A planta voltou a truncar o arado...
Por mais que do céu mereças agrado
E com amor acaricies o vento,

Anda, passa adiante, colhe flores
De ricas fragrâncias e bem felizes
Dá-lhes teu  doce cuidado e teus amores.

Já que és minha, mais que predizes,
Venha o ar e o sol com seus ardores,
Queimando a esperança às raízes!

Modesto

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