segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

GOZAR A BELEZA DO MUNDO
















No meu paraíso perdido, também, há ocaso!
A flecha seguirá até ao destino final,
Traçou por onde vou, porém agora já me canso!
E o fim de tudo é de ordem passional!

Apesar da água na jarra, morrem as flores,
Estão murchas, o que acrescenta a minha pena,
Ao vê-las tristes e mirradas sem brilho nem cores,
Todas me reclamam! Mesmo a selvática açucena!

Estou consciente que nada vive para sempre, primeiro.
Assim se rege o Universo na Sua Soberania...
Há outra flecha que assinala o paradeiro
Dos sonhos: a de ver, em breve, a tumba sombria!

Tudo isto faz o desamor que traz a saudade!
É esta a história contada num segundo,
Converte-se em letras qu'anunciam a verdade:
Sem gozar da sua beleza, que s'acabe o mundo!

Modesto

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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...