domingo, 29 de junho de 2014

A TARDE NO CAMPO


















Ver a tarde no fim da hora das novenas,
Com belas meninas, cantando em surdina...
Põem trémulos de dor, de saudades terrenas,
No crepúsculo da tristeza vespertina.

Dorido langor de agrestes cantilenas,
A lâmpada do acaso nos ilumina.
O claro-escuro deixa-nos ver as bermas,
Sentindo em nós, uma estrela divina.

Longe, a tarde cai , em violeta agonia!
São as horas dumas doces melancolias...
Pena a rapaziada não entendê-las!

Nestas noites, sem luz, ir pelos ermos campos,
Cabelos ao luar, olhos de pirilampos...
Desce a bela noite, aparecem estrelas!

Modesto

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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...