segunda-feira, 24 de abril de 2017
SONETO DOS MEUS UNIVERSOS
Quando escrevo meus silêncios, mastigo
As angústias que deslizam nos meus versos,
Espalhando diversos - o que é ambíguo -
E descubro cada face dos meus anversos.
Há paz e inquietação nalguns reversos,
Há escuridão, se lhe chamo meu amigo,
Há penares e dores no viver, dispersos
Naquela solidão que conversa comigo.
A poesia é a flor que eu bendigo,
Metamorfoseando-me num doc' abrigo
Naquele descampado dos sonhos submersos.
Quietud' é constância como castigo,
Ferindo a musa com soneto amigo,
Naquela plenitude dos meus universos.
Modesto
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