domingo, 3 de julho de 2016
POBRE VOLUNTARIADO
Trabalhei sem consolos, sem cansaços
E no amargor da solicitude.
As dores? - Empurrei-as com os meus braços
Com força que tinha na juventude.
Ascendi luzes, desbravei espaços
Aos olhos da bondade, da virtude.
Consolei mágoas, tédios, fracassos
E fiz a todos tod' o bem que pude.
Descansava debaixo das ramagens,
Escondido de tácitas voragens
E minh' alma sentia-se infeliz...
Há névoas soltas na existência,
Ânsias a ferir a consciência
plo que devia fazer e não fiz!...
Modesto
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