quinta-feira, 21 de julho de 2016
DESALENTO
Tudo s' acaba de olho aberto.
Esta brancura, de me ver, me cansa,
Como se fossem nuvens no deserto
Que lá sobem sem luz nem esperança.
Esta névoa me deixa incerto
E, num abismo, sem sentir, me lança.
S' o olhar não 'stivesse tão coberto,
Sentia apagar minha esperança.
E sinto um torpor indefinido,
Um vão sentimento adormecido,
Como nas noites frias nas colinas.
Neste triste desalento infindo,
Até o céu vejo que vai fluindo
Plas colinas cobertas de neblinas.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
VAI, PEREGRINO
Vai, peregrino do caminho santo, Faz da tua alma lâmpada de cego, Iluminando fundo sobre pego, As invisíveis emoções do pranto. Ei-lo, do Am...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Amar é desejar o sofrimento Sem um suspiro vão nem um gemido E contentar-se só de ter sofrido O mal mais doloroso e mais cruento. É sair des...
-
Ó Luz que eu adoro, ó Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da Beleza E de todas as vozes por quem chamo. Most...
Sem comentários:
Enviar um comentário