quinta-feira, 13 de novembro de 2014
TARDE CINZENTA
Estou sozinho, no meu quarto, na penumbra,
Um claustro onde a tristeza é o monge...
Olho pela janela, meu olhar vislumbra
Um céu cinzento...aves voando ao longe.
Tarde viúva de sol,sem azul celeste,
Razão para ver a paisagem que magoa.
Parece que o dia de luto se veste...
Não admira que a chuva pareça boa!
E, vens tu, tristonha e toda embuçada...
Ai, quem te viu de azul e ouro toucada,
'Inda circulas como esplendor de gala!...
A sós, no quarto, em tristeza diluída,
Grita, no silêncio, ave foragida,
Entra p'la janela! É azul vivo d'opala!...
Modesto
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