domingo, 16 de novembro de 2014
PELA TARDE, O ECOAR DOS SINOS
Vai caindo o sol para o poente,
Vem a sombra em véu, a noite cai!
Soa pelo espaço tristemente
Um sino qu' em lágrimas se esvai,
Com seu tom soturno e padecente,
Num ar choroso, ecoando vai.
E aquele tom triste e plangente
Que ressoa no meu coração,
É como se fosse um sol poente
Roxo que se esconde no chão...
E a solidão afunda e sente
Qu' a vida não passa de ilusão!
E, ao lusco-fusco, suavemente,
Outro sino toca mais devagar:
Já é um som doce e abrangente
Que parece que nos vem convidar
Para ir contemplar o sol poente
E ver o nascimento do luar!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
LUZ DA NATUREZA
Luz que eu adoro, grande Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da beleza E de todas as vozes por quem chamo. Mo...
-
Amar é desejar o sofrimento Sem um suspiro vão nem um gemido E contentar-se só de ter sofrido O mal mais doloroso e mais cruento. É sair des...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
Sem comentários:
Enviar um comentário