terça-feira, 12 de junho de 2012

NO SOPÉ DA MONTANHA















No tempo qu'a Natureza fecundava,
Do solo brotava pão, na terra minha!
Eu, junto dela, vivia e gostava
Como se ela fosse minha rainha.

Assistia-lhe ao desenvolvimento,
De corpo e razão, dos frutos visíveis
E via o húmus com tal sentimento...
Fazia nublar as pupilas sensíveis!

Percorria campos - formas graciosas -
'Scalava, febril, colinas grandiosas,
Mesmo no Verão com o ardente solo!

Deitado sob uma árvore tamanha,
Dormia sereno à sombr'em seu colo...
Vivia feliz, no sopé da montanha!

Modesto

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