sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
NAVEGANDO NO TEU MAR
No abrigo do teu peito repousei,
Qual viajante, com frio, desolado.
Busquei refúgio, senti-m' amparado
P'lo suave aconchego e... gostei.
Sem medo, deitei-me nas tuas estrelas,
Numerosas, impossíveis de contar.
Ao navegar pelos teus olhos de mar,
Logo meu barco estendeu suas velas.
E penetrei nas tuas fortes correntes,
Com esp'rança de encontrar o teu cais.
Pra me aconchegar e não partir mais,
Pegando no leme com unhas e dentes.
A tormenta acalmou o seu furor,
Mas o teu cais minha dor ia minando,
Vi teu peito aberto me refrescando
E acolher-me nos teus braços d´amor.
E não houve mais tormentas violentas.
Foi o prémio de poder navegar
No oceano dos teus olhos de mar...
Fiquei feliz por passar fortes tormentas.
Modesto
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