quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

JÁ POUCOS DIZEM "AMO-TE"




















Agora poucos dizem: « Como te amo!».
Talvez porque quer safar da memória
As recordações dum amor de engano
Que se transformou numa velha história!

Então, porque é que eu 'inda me'ufano
De morrer de amores, mesmo sem glória...
S'o que era sagrado virou profano
E o amor a brincadeira secundária?

Eu nunca quis transpor versões proibidas.
Sempre usei todas as formas permitidas
E as paixões não descuidei jamais.

Hoje, padrões de amor foram vencidos!
Então, uso flores em vez dos sentidos,
E procuro amar-te nos roseirais!

Modesto

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