segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
FANTASIA
O sol já se pôs,
Deu lugar à lua
Que veio maternal
E, numa ronda atenta,
Vigia natural,
Interpreta os sons
Da quadra do Natal...
Quando cai a noite,
Até os próprios rios
Procuram o seu leito.
As águas acalmam,
Tudo é perfeito
E com grande brio.
Aves apressadas
Vão em debandada
Para recolher.
Já canta a rãzada
Que parece afogada
E não se deixa ver.
Cantam nos seu charcos
Girinos batráquios...
Natureza viva.
Nos rios, os barcos...
A pesca se aviva,
Nos meios aquáticos.
Tudo vai descansar.
Já nada quer mexer...
De cabeça a cambar,
Querem adormecer.
Modesto
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