segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
FIM DO ANO, NOVO ANO
Este ano está a acabar
Mas outro vai começar!
Amei com o coração,
Mas, às vezes, como bolas de sabão!
Acalentei a vida e ofereci cuidados,
Mas, às vezes, também teci pecados!
Esperei o sol para o contemplar,
Mas... também chuva para estragar...
Desejei paz!
Mas, no dia a dia... "tanto me faz"!
É que não gosto de águas paradas...
Persigo o movimento das estradas,
Porque não quero chegar ao fim,
Sem ondas dentro de mim!
Acalentei, esperei, gostei do desejo
E transformei cada momento num ensejo!
Que o Novo Ano traga vida sossegada:
Logo pela manhã, seguirei a estrada.
Não vou atrás da ambição
Que é filha da rebelde ilusão.
Espero da vida o ar da montanha,
Rebolar por ravina estranha...
Quero flores do campo para cheirar,
O sol poente espelhado no olhar...
Da vida quero gesto brando,
Vê-la contemplativo e manso!
Gosto de ver o rio sereno
E levar o dia a dia ameno.
Estimo e desejo a liberdade,
Quero paz e claridade...
Mas continuo nas asas da ilusão,
A doce face da imaginação....
Modesto
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