segunda-feira, 12 de junho de 2017
A MESA DO POBRE
O pobre, ó meu Deus, quanta grandeza
Nessa brandura, quanta majestade!
Ser grande sempre, n' infeliz pobreza...
Como é qu' há-de viver, como há-de?
Lá vem uma lágrima! E à mesa,
Suas baixelas são d' imensidade...
Nos seus manjares, há sempre surpresa:
Pratos de couves... mas felicidade!
Num instante, olhos rasos d' água,
Na ligeira oscilação da mágoa,
Faz a sua oração bem sonora!
Seu sereno pensamento expande...
Olha prós filhos, pequeno e grande
E diz-lhes: O mar é grande e chora!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Ó ALMAS INDECISAS!
Almas ansiosas, trémulas, inquietas, Fugitivas abelhas delicadas Das colmeias de luz das alvoradas, Almas de melancólicos poetas. Que dor fa...
-
Nada há que me domine e que me vença Quando minh'alma mudamente acorda... Ela rebenta em flor, ela transborda Nos alvoroços da emoção im...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Lá vem a bomba de fogo, Vai a terra destruir! -Vai avisar todo o Povo E defesas construir. Telefona já à NASA, Pergunta se é verdade, Se aqu...

Sem comentários:
Enviar um comentário