quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
VIDA
Minha vida, inquieta como o mar,
É de renúncia, luta e desencanto...
Vai pelo horizonte, além do olhar,
Enquanto vão e vêm ondas do meu pranto.
Vej' o azul do céu, fic' a cismar, enquanto
Me reflicto no céu, vou-m' acalmar no mar
E acalma-se também a dor, por encanto!
Cansado de sofrer, vou agora sonhar...
Vivo com a alma cheia de esperança,
Cujo perfume se revela inconstante
E sempre em metamorfose ambulante!
Tudo isto faz desta vida um instante,
Em que é desvendada a subtil fragrância
Que me vai libertar, em qualquer circunstância!
Modesto
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