sábado, 30 de janeiro de 2016
DORMIR AO RELENTO
A noite corre lenta com' o rio!
Vão por atalhos, correntes de vento.
Procuro aquecer-me deste frio
E penso nos que dormem ao relento.
Sopra a brisa pra me acalmar...
Mas continuo com pressentimento
Que, mesmo que se ponham a cantar,
É difícil sentir contentamento.
Pelas alamedas à luz da lua
Ou debaixo dum céu além do tempo,
Há gelo e poças d'água na rua
Que da minha janela eu contemplo.
Esta história já tem passado!
Mas, no presente, 'inda não tem fim!
Eu vejo as coisas por outro lado:
Ponho aquela vida tod' em mim.
Qu'ria dormir com alma repousada...
Mas penso: S' acontecesse a mim?
Sei que há muita gente encostada!...
Trago uns pró anexo do jardim.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
VAI, PEREGRINO
Vai, peregrino do caminho santo, Faz da tua alma lâmpada de cego, Iluminando fundo sobre pego, As invisíveis emoções do pranto. Ei-lo, do Am...
-
Amar é desejar o sofrimento Sem um suspiro vão nem um gemido E contentar-se só de ter sofrido O mal mais doloroso e mais cruento. É sair des...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Ó Luz que eu adoro, ó Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da Beleza E de todas as vozes por quem chamo. Most...
Sem comentários:
Enviar um comentário