segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

DOIDA CORRERIA

























Pára, de repente, o pensamento
Como s' apanhasse um resfriado.
Eu busco a paz no esquecimento,
Logo na correria sou levado!

Paro, suspenso, escuto atento
Como um cavalo alucinado.
Fico-me em demora um momento,
Logo s' abr' um abismo afundado!

Quero parar a doida correria...
Mergulho na noite escura, fria
Qu' à beira do abismo se demora.

Há uma dor no flanco que s' estria,
Um pensamento que a noite explora...
Corro a galope,.. fujo da espora.

Modesto

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