sábado, 30 de maio de 2015

MARCO, TERRA DE SERRAS ENCANTADAS



















Vivi numa pequena aldeia serrana
Tingida pelo verde intenso duma serra.
Este é o chão donde minh' alma emana,
É o meu lar e a minha querida terra.

Aqui revia verd' intenso dos pinheiros,
Refúgio de encantos e ilusões,
À sombra deles escrevi versos inteiros
De sonhos, fantasias e recordações.

Deitado no chão onde nascem as flores,
Sorvi o ar sempre leve, fresco e puro.
Este é o torrão maior dos meus amores,
A raiz do meu passado e meu futuro.

Aspirei o odor da terra ao luar,
O bom perfume dos jardins cheios de fama.
Toquei melodias qu' 'inda pairam no ar...
Ficou a saudade que m'  acende a chama.

Vivi numa pequena aldeia serrana,
Minha esperança, a luz do meu viver.
É ela o chão donde minh' alma emana,
Raiz de amor que jamais vou esquecer.

Modesto

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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...