sexta-feira, 8 de maio de 2015
ENLEVOS NO MEU TORRÃO NATAL
Entr' as frestas do passado,
Meu olhar está distante...
Vejo-m' agora atado,
Mas ainda expectante.
Na linha do horizonte,
Vejo passado constante,
Se passeio pelo monte,
O tempo é delirante!
Ao tempo, apaixonado,
Entre amores, constante,
Eu cantava afinado,
Pró meu amor vigilante.
Lá do alto duma fraga,
Vejo ambient' agreste...
E o meu ego afaga
A coroa dum cipreste.
Olho para as campinas
Mostrando as suas flores.
Então desço as ravinas
E colho prós meus amores.
S' amanhã acontecer
Não poder contemplar
As paisagens de prazer...
Eu prefiro nem pensar!
Ninguém me tira da mente,
Tão-pouco do coração,
Esta visão permanente
Deste meu natal torrão!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
OUTUBRO
Devagar que 'inda agora era Setembro De areias tocadas de sol e vento!... Desse odor a mar, ainda me lembro, Vem Outubro tão calmo e ter...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Nada há que me domine e que me vença Quando minh'alma mudamente acorda... Ela rebenta em flor, ela transborda Nos alvoroços da emoção im...
-
Lá vem a bomba de fogo, Vai a terra destruir! -Vai avisar todo o Povo E defesas construir. Telefona já à NASA, Pergunta se é verdade, Se aqu...
Sem comentários:
Enviar um comentário