segunda-feira, 11 de maio de 2015
AS ROSAS DO POETA
Não t' aflijas com a pétala que voa.
Pode-se ser, sem deixar de ser assim:
Como a rosa vai ver cinzas à toa
Num mundo dif'rente que já foi jardim...
Eu deixo aromas, até nos espinhos.
Ao longe, o vento vai falar de mim.
Deixo-me perder, no vento, aos pouquinhos,
Para ser lembrado e não ter mais fim.
O poeta, irmão do vento e água,
Deixa seu ritmo, por onde passa mágoa...
Suas pegadas ficam pelo caminho.
Sua trajectória também tem céu:
No seu jardim, crescem rosas negro-breu...
Mas são só as rosas que lhe dão carinho!
Modesto
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