quinta-feira, 14 de maio de 2015

E... DE REPENTE...

























Ainda me lembro! Nada mais importa.
Aqueles dias de brinquedo intenso
Deixavam-me, dia a dia, em suspenso,
À espera de brincar de novo à porta!

Mas... um dia acabou a esperança!
Em vez de brincadeira, veio trabalho!
Pendurei todos os brinquedos num galho...
Desd' esse dia, deixei de ser criança!

Estrada fora, segui meu caminho.
Embora a idade foss' aparente,
Cravou-se fundo, no peito, um espinho.

Agora passei a brincar novamente:
Voltei a ser um pequeno menininho
Que ficou velho, um dia, de repente!

Modesto

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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...