sábado, 9 de maio de 2015
O LUAR DOS POETAS
Neste luar de emoção e beleza
Qu' ilumina a nossa noite escura,
Existe bondade que se faz grandeza,
E há dor sofrida que se faz doçura.
É muda a expressão da Natureza:
Há beijos d' amor, sorrisos de candura
Qu' aliviam a dor, levam a tristeza...
Mas, pró poeta, é mística tortura.
É um mistério o céu estrelado,
Reflectido num pântano estagnado,
A lua a raiar no negro da bouça.
O poeta escreve atarefado,
Os raios da lua são o seu fado,
Enquanto seu coração, d' amor balouça.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
AO RITMO MONÓTOMO DA MÓ
Pôs-se o sol. Já a Ísis, vestida De luz plena, estes montes prateia. E a ribeira que de água vai cheia, A embalar-me, abstrai-me da vida. P...
-
Contigo, meu Senhor, a minha vida Tem um pouco de luz celestial, Contigo, os meus espinhos da partida São rosas perfumadas no final. Contig...
-
A Ti venho, Senhor, esperançado Em receber a Tua doce calma: Tenho o meu roseiral todo mudado Neste espinheiro que me fere a alma. Aceita, ...
-
Partida em noite de Janeiro frio Gelou-me o coração, gelou-me todo. "Novos Lírios de Maio" - último apodo Da nossa lira, mortos n...
Sem comentários:
Enviar um comentário