quarta-feira, 27 de maio de 2015

BELEZA E AMARGURA















De um sonho matinal sai beleza rara.
Sou um sonho onde se cultiva a dor,
Como a nudez do mármore de Carrara
Que me faz despertar em sonhos de amor.

Há uma esfinge no céu a dominar,
Brancura de cisne como a neve fria
Onde se pode rir ou se pode chorar,
Ond' há movimentos de grande harmonia.

Se há no Universo atitudes fátuas
Donde parece sair as nobres estátuas,
Mostram noite e dia belezas ingentes...

A Natureza fascina dóceis amantes,
Os astros de cristal tornam-se deslumbrantes...
Minha imperfeição deixa olhos ardentes!

Modesto

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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...