sexta-feira, 8 de março de 2013

CONDUZIDO PELAS ESTRELAS



















Cada verso é um acorde dos ventos,
Que ascende o céu conduzido p'las estrelas,
Rastos de letras de velhos outros tempos,
Escritos e revistos à luz das velas.

São do sol matutino os riscos lentos
Que passam as frestas da minha janela,
Ajudam à leitora de versos aos ventos...
À arte nova qu'até custa a lê-la.

Eu bem sei que nenhuma arte se cala
Em silêncio, com ruído se declara
Em cadência de dor ou euforia.

Devia eu ser esta beleza que 'screvo,
Que encantasse, mas que não me atrevo,
Falta-me a estrela do meu dia a dia.

Modesto

Sem comentários:

Enviar um comentário

OUTUBRO

Devagar que 'inda agora era Setembro De areias tocadas de sol e vento!... Desse odor a mar, ainda me lembro, Vem Outubro tão calmo e ter...