sexta-feira, 10 de junho de 2016

SOU FOLHA TREMULANTE



















De alma fremente como folha viva,
Sento-me sobre a terra perguntando
À força da Natureza criativa
Quando serei folha velha, me quedando.

Sem resposta ou outra alternativa,
Única solução é ir caminhando
Em passada segura e defensiva
'Sperando um outono amigo brando.

Já sou folha tremulante, mal segura,
Como a cor já desbotada na paleta
Da vida, qu' interrogo e não responde.

Mas meu filosofar ainda perdura,
Como estigma na alma dum poeta:
Desvendar o porquê, o quando, o onde...

Modesto

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