quarta-feira, 1 de junho de 2016

O CÉU AZUL
















Querer ver o céu azul, nem sempre é puro.
Será melhor ir vê-lo entre ramadas
Ou entre os frutos dum pomar escuro,
Azul ténue com cores debutadas.

Ou então ir sonhá-lo nas madrugadas,
Fresco inquieto azul sempr' imaturo,
Um azul de claridades sufocadas
E a latejar nas flores nascituras.

É est' azul que eu acho dolorido,
Recuperou-se depois d' o ter perdido...
Ficou um azul sombra envelhecida.

Eu quero azul da manhã orvalhada,
Quero azul com verdade encantada
Que se esvai, à noite, por ter vivido!

Modesto

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