sábado, 10 de janeiro de 2015
SILHUETAS DO ENTARDECER
Inflama-se o poente,
Trazendo-nos bom perfume,
Deixa coração doente,
Com saudades do costume.
Vento de aquecimento,
Arrastado e dolente,
Leva-nos o pensamento
A lembrar amor ardente!
A tarde vai lentamente
Deixando-nos ansiosos:
Foge a estrela luzente,
Ficam escuros medrosos.
Vamos ficar na penumbra,
Lusco-fusco - consciência:
O seu exame retumba
No ser em reminiscência!
O entardecer no mundo
Deixa ver as silhuetas
Dum viver pouco profundo...
As saudades? São só tretas!
Modesto
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