sábado, 24 de janeiro de 2015
COISAS DA VIDA
As coisas não conhecem instinto da flor
Que sabe as sombras do instinto de mim.
As coisas não guardam memórias d' amor,
Mas sabem qu' há belas flores no meu jardim!
Quem conhece os parâmetros d' aventura
Se não a brisa que passa no meu jardim?
Sabem da minha alma a doce ternura,
Se as flores me dão aventuras assim!
Já nem sei qual foi a melhor aventura
Dos tempos vividos em amor no jardim!
Estendem-se os dias da minha secura...
Só a aurora me traz um belo festim!
Passam as nuvens que não sabem su' altura,
Mas eu sei a cor do arco-íris carmim!
Esse sab' o pranto da minha vida dura
E desce das alturas pra dentro de mim!
Estamos num tempo que nem sequer sentimos
Que houve um tempo em que fomos meninos.
Esse tempo foi o tempo em que sorrimos...
Agora é tempo que tempo não medimos!
Modesto
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