domingo, 18 de janeiro de 2015

CASAS DO CAMPO


















As casas do campo ensolaradas
Lá vivem o seu longuíssimo tempo,
Ornadas de luar nas alvoradas
E claras nuvens levadas p'lo vento.

Perto correm regatos perdidos,
Verdes líquenes e musgos nas margens...
Luz e sombra são sonho esquecido,
Tudo certo como belas paisagens.

Jardins d' orquídeas a açucenas...
Ao alvorecer, vêm passarinhos:
Comem bicharada, limpam as penas,
Levam palhinhas pra fazer seus ninhos.

São aves que Deus fez cantar pra mim!
Casas do campo, suas cercanias...
Quem me dera poder viver assim:
Ver a alvorada nas serranias!...

Modesto

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ANJO DA PAZ

Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...