segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
CRUELDADE
Sê sábia, dor! Mantém-te quieta.
Reclamo e ei-la que vai descendo.
Ares, sombras... tudo se projecta,
Vai vindo paz... Angústias tecendo!
Eu sou mortal. Mas esta dor abjecta
É flagelo atroz e sem virtude.
Faz-me servil! Teimosa, repleta
De tormentos... Há 'inda juventude!
Deixas perdidos os anos passados,
Sabes usar vestidos antiquados,
Apareces sempre com ar doente.
Mas encontras o Sol e vida branda!
Ouve, manha dor: Há aqui quem manda...
Guard' o sudário no Oriente!
Modesto
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