segunda-feira, 22 de julho de 2013
RIO DOURO
És o meu rio de mágoas,
De lua cheia m'inundas!
Eu nado nas tuas águas,
Mas tens fossas bem profundas...
Colho flores numerosas
Nas margens da tua ida.
Conheço margens mimosas
E remoinho suicida!
És rio da poesia,
Com ninhos de rouxinóis.
Sustentas árvore esguia...
Na pesca, dás bons eiróis
És jardim e sepultura,
Meu Douro que mal te fiz?
Meu afecto e ternura
Eu te dei e fui feliz!
Modesto
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