terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

MUNDO TURBULENTO













Vivo no mar deste mundo tormentoso,
De recifes e sereias povoado.
À Vossa Cruz, Senhor, vivo abraçado,
Pra que ao perigo escape, Venturoso!

Sem Vós, no meio do mar tempestuoso,
Empenhando meu repetido cuidado,
Mesmo seguro e ao mastro atado,
Os Teus Dons escapam: Não sou cauteloso!

Oh! Livra-me do inimigo astuto,
Deste labirinto de cego encanto,
Pra que colha da Vossa graça o fruto!

Doce Amor, livrai-me de risco tanto,
Salvai-me da prisão ao madeiro bruto,
Qu' eu saiba carregar Teu Madeiro Santo!

Modesto

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