quinta-feira, 28 de agosto de 2014

POEMA PARA DEPOIS






















Estes versos repletos de ternura
São versos meus. Mas, oh! São teus também...
Sozinha, hás-de lê-los, sem ninguém,
Para não perturbar nossa ventura.

Quando branquearem os teus cabelos,
Hás-de lembrar-te, então, quem os fez.
Recordações qu' o tempo não desfez,
Sentirás saudade e dor ao lê-los.

E se, então, eu já tiver partido,
Procura mais algum verso perdido
Que, nalguma pasta, deixar eu vou.

Quando lá, novamente, então fores,
Podes colher todas aquelas flores
Pois são versos d' amor qu' inda te dou!

Modesto


Sem comentários:

Enviar um comentário

SONETO NOSTÁLGICO, DOCE E MELANCÓLICO

No silêncio doce da lembrança, Ecoa um tempo que não volta mais, Sussurros suaves, pura esperança, Em versos tristes, sonhos tão banais. Põe...