domingo, 17 de agosto de 2014
ODORES DA NATUREZA
A Natureza, templo de vivos pilares,
Deixa-se fruir pelas incógnitas frestas
E o homem vê símbolos familiares,
Com seu ´spanto a apreciar as florestas.
Com os ecos a que junta os rumores,
Como briosa e profunda unidade,
Faz corresponder os sons, perfumes e cores
Às belas noites de tão alba claridade.
Perfumes com inocência da criança,
Meigo como oboés a meia distância,
Esquece triunfais odores corrompidos!
Mas expande os bons como coisas com fim:
Âmbar, incenso, almíscar e benjoim...
Que embriagam a alma e os sentidos!
Modesto
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