domingo, 17 de agosto de 2014
ODORES DA NATUREZA
A Natureza, templo de vivos pilares,
Deixa-se fruir pelas incógnitas frestas
E o homem vê símbolos familiares,
Com seu ´spanto a apreciar as florestas.
Com os ecos a que junta os rumores,
Como briosa e profunda unidade,
Faz corresponder os sons, perfumes e cores
Às belas noites de tão alba claridade.
Perfumes com inocência da criança,
Meigo como oboés a meia distância,
Esquece triunfais odores corrompidos!
Mas expande os bons como coisas com fim:
Âmbar, incenso, almíscar e benjoim...
Que embriagam a alma e os sentidos!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
SONETO NOSTÁLGICO, DOCE E MELANCÓLICO
No silêncio doce da lembrança, Ecoa um tempo que não volta mais, Sussurros suaves, pura esperança, Em versos tristes, sonhos tão banais. Põe...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Ó Luz que eu adoro, ó Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da Beleza E de todas as vozes por quem chamo. Most...

Sem comentários:
Enviar um comentário