terça-feira, 21 de maio de 2013
ANOITECER NA ALDEIA
A noite aparece com tal mistério,
Silêncio, sem rumor, tão devagar...
Este crepúsculo é como o luar
Que vejo iluminando um cemitério.
'Stá tudo tão imóvel...serenidades...
E a tristeza que vem aos sonhos meus!
Meus olhos choram, vou dizendo adeus,
Aqui, neste mar de infelicidades!
Oh! Minhas belas paisagens de antanho!
Oh! Minhas ovelhas que não viveis mais!
Até as nuvens passam desiguais,
Cheias de sonolência do rebanho!
Seres e fadas... tudo se foi embora!
E, na auréola triste do luar,
Anda a lua e tudo devagar...
Parece a Procissão de Nossa Senhora!
Modesto
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