quarta-feira, 22 de agosto de 2012
SE A MUSA SE AUSENTA!...
Quando não estás, não há imaginação.
Vai-se a poesia, ficam as revoltas.
Se te chamo, logo tocas meu coração,
Atendes sempre, quando te chamo e... voltas!
E surges do nada, ao romper do dia,
Vens de mansinho, contando os teus ais...
E, do meu piano, sai a melodia
Linda! - timbres de garridos madrigais.
Tu és sempre o mote dos meus poemas,
Como és o archote dos meus dilemas...
Mas no auge da solidão, és companhia!
A ânsia de t'envolver faz-te forte,
Mas é na luz dos olhos que busco o norte
E o amor que m'inspiras é a poesia!
Modesto
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